Ciência

Existiram unicórnios de verdade. Como os imaginámos é que tem sido mentira

unicornio siberiano

Os unicórnios existiram mesmo. O animal tão adorado por tantas crianças (algumas já na idade adulta) era originário da Sibéria, como comprovou uma equipa de cientistas. O pior é que os cientistas comprovaram que o unicórnio era muito feio: consegue imaginar um rinoceronte peludo?

Desde a descoberta de alguns ossos, há muitas dezenas de anos, que os cientistas acreditavam na possibilidade do unicórnio ter sido real. Agora, um estudo publicado no American Journal of Applied Science apresenta duas revelações bombásticas.

O unicórnio existiu, sim. Foi bem real. Mas também era feio, muito mais feio do que tudo o que temos imaginado…

Durante as escavações em Kozhamzhar, uma localidade no Cazaquistão onde foi encontrado um enorme depósito de ossos de mamíferos, os investigadores da Universidade de Tomsk (Rússia) encontrou uma bem conservada caveira do unicórnio siberiano.

A datação do achado permitiu concluir que os unicórnios foram reais e existiam há ‘apenas’ 29 mil anos, na era paleolítica e cerca de 4000 mil anos após o Homem ter começado a domesticar o cão.

O problema, para os apaixonados pelos unicórnios branquinhos como a neve, é que este mamífero era da família dos rinocerontes e não dos cavalos.

Sendo originário da gelada região da Sibéria (desceu pelo menos até ao Cazaquistão, como comprovaram os ossos agora analisados), o unicórnio era também um animal com muito pelo, escuro e revolto.

A única semelhança com o unicórnio dos nossos sonhos é mesmo o chifre, embora o ‘verdadeiro’ fosse mais comprido do que imaginámos até agora.

Em destaque

Subir