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Um “presente de incerteza” e um “futuro com angústia” na mensagem de Natal de António José Seguro

antonio jose seguroQuando o presente se vive na “incerteza e falta de esperança” e quando o futuro é encarado “com angústia e preocupação”, a sociedade tem de resgatar “o valor da solidariedade”, afirma o líder do PS, António José Seguro, numa mensagem de Natal com críticas ao Governo.

O secretário-geral do PS, António José Seguro, emitiu uma mensagem de Natal a evocar o “valor da solidariedade” para um Natal que se avizinha “muito difícil” e um 2013 “de maiores dificuldades”. Referindo que, “para muitos, o presente é de incerteza e de falta de esperança” e quando “o futuro é antecipado com angústia e preocupação”, o líder socialista apela ao resgate dos “valores que unem” os portugueses e “dão coesão” ao país, como “o da solidariedade”.

“Solidariedade na partilha dos sacrifícios e solidariedade na redistribuição da riqueza que criamos. Perante o agravamento das condições sociais e económicas e face a um Governo que não preza a justiça social, mais imperativo é a defesa deste valor de solidariedade”, reforçou Seguro.

Na quadra natalícia, o líder do PS fez questão de entregar uma prenda ao Governo, embrulhando as críticas à proposta “refundação” do Estado social: “em democracia, o valor da solidariedade tem expressão primeira nas funções e na ação do Estado. O Estado Social, com políticas públicas de saúde, educação e segurança social, é essencial para combater as desigualdades, garantir a dignidade de cada cidadão e promover a coesão social”.

Só que “a afirmação deste modelo social remete para uma outra prioridade, para um país que aposte na prosperidade, no crescimento económico e no emprego”, pelo que Seguro considerou “urgente apostar em políticas que tenham as pessoas como prioridade”, argumentando: “é urgente ultrapassar as políticas assentes em modelos que esquecem as pessoas e que consideram o desemprego e a pobreza como danos colaterais”.

Entre esses danos colaterais, o secretário-geral ‘rosa’ lembrou os “desempregados” e os que “foram obrigados a emigrar”, os “muitos portugueses a passar mal”, “as crianças que chegam com fome às escolas”, os “idosos e reformados que deixam de comprar os medicamentos”, as “famílias a viver no limite da dignidade” e os “empresários que lutam diariamente para manter as empresas e o comércio”.

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