Para João de Deus, ex-presidente da UGT, são “preocupantes as mensagens” que resultaram do último congresso da central sindical, na qual foi eleita uma nova direção “de mão estendida” à CGTP. O dirigente confessa-se apreensivo com “o sindicalismo partidário e de bota-abaixo”.
Que União Geral dos Trabalhadores (UGT) vai existir sob a liderança de Carlos Silva, eleito secretário-geral no congresso de 21 de abril ? João de Deus, antigo presidente da central sindical, afiançou que são “preocupantes as mensagens” que saíram dessa assembleia, mostrando uma UGT “de mão estendida” à grande rival CGTP.
Quando Carlos Silva traçou o “superior interesse nacional” de defender os direitos dos trabalhadores, reafirmando em congresso que a UGT estará “sempre, sempre, sempre do lado dos trabalhadores”, o ex-presidente, falando durante um encontro dos Trabalhadores Sociais-Democratas com o primeiro-ministro, contrapôs: “A UGT está sempre ao lado dos trabalhadores. Será que nunca esteve?”