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Ucrânia assiste a exercícios militares da Rússia junto à fronteira

vladimir putinrussia militaresA Rússia está a realizar, pela segunda vez, exercícios militares para testar a prontidão militar. Só que, denuncia a Ucrânia, essas manobras estão a ocorrer junto à fronteira. Os russos negam ser uma provocação e lembram que não foram eles a dar início à crise ucraniana.

A Rússia organizou mais uma jornada de testes à prontidão militar das Forças Armadas, pela segunda vez nas últimas semanas. Os exercícios estão a ser encarados pela Ucrânia como uma provocação, dado terem lugar, alegadamente, junto à fronteira entre os dois países.

As denúncias estão a ser menosprezadas pela Rússia, que até avança com uma nota oficial a referir um aumento da “intensidade” dos exercícios.

De acordo com o Ministério da Defesa russo,as tropas colocadas nas regiões de Rostov, Belgorod, Tambov e Kursk receberam ordens para testar a coordenação em território desconhecido, bem como desenvolver a capacidade de ação camuflada.

Envolvendo mais de 8500 homens, unidades motorizadas, artilharia e tanques, os exercícios militares vão durar até ao final do mês, continua o comunicado. O Ministério da Defesa acrescenta que, em abril, as tropas vão praticar tiro ao alvo com munição real.

Em Sochi, que há poucas semanas acolheu os ‘jogos da paz’ (Olímpicos), o Presidente Vladimir Putin respondeu à Ucrânia: não foi a Rússia quem deu início à crise ucraniana, na sequência da qual foi deposto o Presidente Yanukovich.

Enquanto Putin respondia à Ucrânia, Alexei Likhachev, vice-ministro da Economia, dirigia-se aos EUA e à União Europeia: se houver sanções económicas contra a Rússia, o país responderá de igual forma.

Esta ameaça velada foi dirigida em especial à Alemanha, país que depende em muito do gás proveniente da Rússia por gasodutos que atravessam a Ucrânia.

Enquanto a troca de palavras prossegue em terra, no ar são feitos os reconhecimentos da situação no terreno.

A Rússia anunciou que vai controlar a fronteira ucraniana, detetando eventuais focos de ameaça, enquanto a NATO revelou que vai patrulhar a Polónia e a Roménia.

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