Fórmula 1

Fórmula 1: Preocupações com o consumo não demovem FIA

f1consumo 210f1consumoO diretor de corrida da Fórmula 1, Charlie Whiting,  já disse às equipas que não terão qualquer tolerância relativamente ao novo limite de 100 kg combustível imposto pelos novos regulamentos da Federação Internacional do Automóvel (FIA) para esta temporada.

Tratam-se de regras que promovem a eficiência energética definida pela FIA para promover uma F1 mais responsável, mas que pode ter implicações na disciplina já na primeira corrida da época, este fim-de-semana na Austrália.

É que, lidando com novas tecnologias, não é impossível que nenhum monolugar chegue ao fim. Algo que nenhum dos testes de pré-temporada pode evitar, sendo perfeitamente imprevisível o que possa acontecer.

“Os 100 kg são o máximo permitido, e se ultrapassarem esse limite e não haverá tolerância”, explicou Charlie Whiting, insinuando possíveis desclassificações.

Então, qual a alternativa para as equipas? O diretor de corrida para F1 admite que pode ser obrigado a parar a prova se todos os carros pararem em pista por falta de combustível. Algo impensável há semanas, pois embora possa ser possível terá implicações bastante negativas para a Fórmula 1 em termos de imagem.

Whiting admite “cenários caóticos”, mas diz que são improváveis porque confia “nas equipas e na sua eficiência atual”. Por isso admite que os carros podem retirar-se para serem reparados e depois voltarem à prova, sendo necessário que completem 90 por cento da distância do vencedor para que possam ser classificados.

De resto o diretor de corrida reitera que a FIA está capaz de medir com precisão que quantidade de combustível vai transportar na corrida, e que a Federação Internacional tem mesmo um plano de contingência caso os aparelhos de medição falharem. Garantindo: “Vamos monitoriza-los durante a corrida, e se tivermos uma falha temos uma solução de retaguarda”.

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