Segundo um relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE), os hotéis portugueses registaram uma queda, no que toca as receitas geradas, de 2,2 por cento face ao mês de junho do ano passado. Já o número de estadias (dormidas) aumentou em 4,1 por cento nas receitas, sendo os irlandeses, brasileiros e residentes dos Países Baixos que mais contribuíram para tal.

O relatório do INE aponta para uma margem de lucro na ordem dos 187,1 milhões de euros, dos quais 129,6 milhões foram somente de aposento, menos 2,2 por cento face ao mês de junho do ano passado.

No total do primeiro semestre do ano, as dormidas na hotelaria registaram 4,1 milhões em junho, correspondendo este número a uma subida de 1,2 por cento. Para tal, contribuíram apenas os não residentes no país, em 5,8 por cento “uma vez que as dormidas dos residentes apresentaram uma trajetória homóloga negativa (- 7,8%), que se mantém há dez meses consecutivos”, conforme o relatório com os dados da ‘Atividade Turística’.

Até junho, a procura por parte de turistas residentes (dormidas) caiu de 10,3 por cento, para 5,08 milhões. Já o registo de não residentes aumentou para 3,7 por cento, em 11,7 milhões de pernoitadas. Os turistas que mais se destacaram para este aumento foram os brasileiros, irlandeses e provenientes dos Países Baixos.

A taxa de ocupação líquida, durante o primeiro semestre deste ano, recuou de 1,2 pontos percentuais para 34,1 por cento da oferta em número de acomodações.

O relatório analisou ainda o rendimento médio por quarto, onde se notou uma queda de 5,6 por cento, para os 23,1 euros, na média do semestre.