A troika poderá rever em alta previsões de crescimento económico para Portugal, para 2014, passando as suas estimativas de 0,8 para 1,2 pontos percentuais. Os bons indicadores económicos da economia lusa abrem perspetivas para uma correção daquele prognóstico. “Tudo indica que o cenário macroeconómico deva ser melhor. Mas preferimos ser prudentes”, reagiu a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

Os 0,8 por cento previstos pela troika para crescimento em Portugal podem ser revistos em alta. Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu admitem corrigir a estimativa, passando para 1,2 por cento de crescimento.

A informação não é oficial, mas os resultados recentes da economia portuguesa e o cumprimento do défice com o qual Portugal está comprometido surgem como indicadores positivos, associados à capacidade do país se financiar, no ano que ficará marcado pelo fim da intervenção da troika.

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, presente numa audição parlamentar, nesta sexta-feira, no Parlamento, revela-se prudente. Ainda que admita que “o cenário macroeconómico deva ser melhor”, em 2014. “Preferimos ser prudentes e falar verdade. O caminho que aí vem será difícil”, afirmou.