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Tragédia do Meco: Famílias querem fotos de “corpos com fita isoladora nos tornozelos”

praia mecocomunicado familiares alunosOs familiares das vítimas do Meco – seis estudantes da Universidade Lusófona – querem ver fotografias tiradas a um corpo recolhido do mar. Aqueles registos alegadamente provam que o cadáver Pedro Negrão tinha fita isoladora na zona dos tornozelos. Num comunicado, as famílias revelam que têm em sua posse informações sobre factos ocorridos, que ainda não são do domínio público.

Segundo as famílias dos seis jovens estudantes da Universidade Lusófona que morreram no Meco, há fotografias que alegadamente comprovam que um corpo tinha fita adesiva nos tornozelos. Pedro Negrão, uma das seis vítimas da tragédia da Praia do Moinho, no Meco, terá sido fotografado.

Os familiares das seis vítimas mortais querem agora que essas fotos lhes sejam facultadas, no sentido de se verificar se se prova, ou não, práticas de praxe, na noite de 15 de dezembro, que possam ter limitado a ação dos alunos, junto ao mar.

“Como algumas dessas pessoas tiraram fotos, e como se sabe que o corpo [de Pedro Negrão] apresentava na zona dos tornozelos restos das calças (amarrados com fita isoladora preta!?…), solicitamos a quem ainda possui essas fotos que as faça chegar ao nosso email, ou entre em contacto connosco para poderem ser analisadas adequadamente”, revela um comunicado das famílias, divulgado pela RTP.

Nesse comunicado, é pedido o encaminhamento das imagens, para o email criado para recolher provas e testemunhos.

Por outro lado, as famílias dos estudantes denunciam uma alegada reunião mantida pelo Conselho Oficial da Praxe Académica da Lusófona (órgão do qual faz parte o dux João Miguel Gouveia, único sobrevivente), no dia seguinte à tragédia.

“Existindo pacto de silêncio ou não, como diz o povo ‘tudo se sabe’, inclusive os principais aspetos da reunião do conselho de praxes da Lusófona, requerida com teor de urgência para segunda-feira, dia 16 de dezembro de 2013”, refere a nota.

No mesmo comunicado, as famílias das vítimas revelam que têm em sua posse informações importantes. Em breve serão tornadas públicas: “Podemos indicar que estamos a par de muitos factos ocorridos e que ainda não são do domínio público, mas que a seu tempo se saberão”.

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