A tendência de queda na circulação automóvel nas autoestradas da Brisa manteve-se em 2012, de acordo com números divulgados relativos à rede de concessões, que dá conta de uma perda de 13,7 por cento de automóveis. Algumas concessões perderam mais de 20 por cento de utilizadores. As receitas caíram 11 pontos percentuais.
As autoestradas da Brisa assinalam uma quebra assinalável na circulação automóvel, em 2012, o que segue a tendência que se verificara no ano anterior. Segundo números conhecidos ontem, aquela concessionária assinalou uma perda de receitas de 469 milhões, no ano passado.
Esta é uma visão global das autoestradas da Brisa. Numa visão a algumas autoestradas, assinala-se perdas de circulação na ordem dos 20 por cento. São os casos da CREL, A10 e A13. Outro efeito da menor utilização das autoestradas é a queda de receitas nas estações de serviço, estimada em 10 milhões de euros, o que representa uma percentagem de 12,3 pontos.
A Brisa lamenta o que apelida de “quebra significativa” de tráfego rodoviário, justificando este cenário com a “política de austeridade”, a situação de retração do consumo e perda de rendimentos, bem como do sentimento de receio relacionado com a crise.
O desemprego e o preço dos combustíveis também ajudam a esta queda de circulação, num cenário que se estende a outras autoestradas de diferentes concessionárias.