Motociclismo

Toni ‘Dinamite’ Bou continua invicto com triunfo no TrialGP em Gouveia

Há mais de um ano que Toni Bou não perde no TrialGP e em Gouveia manteve essa invencibilidade.

A última derrota sofrida pelo espanhol foi no GP do Japão de 2018, mostrando porque domina o mundo do trial há mais de uma década.

Senhor de 12 títulos mundiais consecutivos, Toni ‘Dinamite’ Bou venceu de forma autoritária a prova portuguesa do calendário, ‘desenhada’ junto à cidade de Gouveia, tendo a Serra da Estrela como ‘pano de fundo’.

Esta quinta paragem do Campeonato do Mundo trouxe, pelo segundo ano consecutivo, cerca de sete dezenas de pilotos, que ao longo das quinze zonas de obstáculos mostrou ser exigente, até pelas altas temperaturas que se fizeram sentir.

Vencedor do dia anterior da qualificação, que define a ordem de entrada em prova para a dupla passagem pelas zonas de obstáculos do dia seguinte, o piloto de Piera (Catalunha) somou um total de 15 pontos (de penalização) no final da primeira volta, reduzindo para apenas seis na segunda passagem, para dilatar a sua margem face à concorrência.

Bou apenas por três vezes somou cinco pontos máximos numa zona. A 12ª foi mesmo a ‘zona impossível’ para o Campeão do Mundo.

E todos os outros concorrentes – com exceção de Jorge Casales – somaram a penalização máxima em ambas as passagens. ‘Dinamite’ fechou dia com 22 zonas sem qualquer penalização para um total de 25 pontos, já aos 21 de observação adicionou ainda mais quatro por ter excedido o tempo limite para cumprir a totalidade a totalidade das zonas. Um triunfo que o deixa mais perto do 13º cetro mundial consecutivo.

Com sete pontos de diferença na contabilidade final terminou Adam Raga. O piloto da TRRS esteve sempre no segundo posto, penalizando vinte pontos na primeira volta e 12 na segunda. Encerrou a contagem com 32 pontos, menos 4 que Jeroni Fajardo, este a bater Jorge Casales, igualmente espanhol e o único que conseguiu ultrapassar sem a penalização máxima a impossível zona 12, mesmo assim perdendo três pontos. A encerrar os cinco primeiros ficou o primeiro ‘não espanhol’, o japonês Takahisa Fujinami com 40 pontos de penalização, mais um apenas que Casales.

Em Trial2, a segunda categoria do campeonato, foi espanhol Gabriel Marcelli que venceu pela segunda vez e recuperou de forma generosa para o comandante do campeonato, o italiano Matteo Gratarolla que foi apenas sétimo e viu a sua vantagem no campeonato ser reduzida para escassos três pontos, o que deixa a decisão do ceptro bastante mais animada.

Emma Bristow foi novamente a vencedora na competição feminina batendo a espanhola Berta Abellan e Sandra Gomez. A britânica soma por vitórias as três jornadas do campeonato já realizadas e lidera o mundial com 13 pontos de vantagem. Entre as quatro pilotos portuguesas presentes Rita Vieira foi a melhor, ao fechar a competição na 11ª posição, três lugares na frente de Sofia Porfirio que tinha sido a melhor lusa na qualificação do dia anterior. Mariana Afonso foi a 15ª e Leonor Moreira a 16ª no final da dupla passagem pelas 15 zonas de obstáculos.

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