Ricardo Leal dos Santos conheceu mais dificuldades na sétima etapa do Rali Dakar, que este sábado marcou a incurssão na Bolívia, deixando Iquique em direção a Uyuni.Uma especial de 321 quilómetros, onde o piloto da equipa BAMP (Brasil, Angola, Moçambique e Portugal) teve uma progressão penosa, devido ao mau tempo.

Para além de ter de superar a lama e cursos de rios a transbordar, Leal dos Santos e o seu navegador, Carlos du Sachs, arrancaram da posição 78, Leal dos Santos tendo de realizar muitas ultrapassagens, conseguindo o 39.º tempo e ganhando dois lugares na classificação geral dos automóveis.

”O que vimos aqui em Uyuni foi caricato. A maioria dos carros limpos, ou, como é habitual, com pó, e o nosso e mais uns quantos completamente enlameados. A tempestade, típica desta região, começou mesmo quando estávamos a entrar para o troço e era ver os rios a subir e o caos a instalar-se em muitas zonas do percurso. O que nos obrigou a cautelas redobradas e também a perder muito tempo”, explica o piloto de Coimbra.

“Foi muito difícil, mas já sabíamos que partir atrás é sempre complicado. Agora como estamos em etapa maratona temos de ser nós os dois a tratar do carro, que felizmente nãi está a necessitar de nenhuma reparação complicada”, salientou ainda Ricardo Leal dos Santos.