Hélder Rodrigues foi o quinto mais rápido na primeira a etapa do Sealine Cross Country Rally, segunda prova do Campeonato do Mundo de Todo-o-terreno que se está a disputar no Qatar.
O piloto português da Honda podia ter conseguido outro resultado se não tivesse tido um problema no medidor de distâncias (ICO) da sua CRF 450 Rally, por altura do primeiro controlo de passagem, quando era o quarto mais rápido.
“A etapa era muito exigente do ponto de vista da navegação e tornou-se particularmente difícil para mim, já que a partir de CP1 deixei de poder contar com o ICO da minha moto”, conta Hélder Rodrigues.
“Penso que sem isso poderia ter um pouco melhor, mas estamos apenas no primeiro dia de prova”, salientou ainda o piloto de Almargem do Bispo, um dos três ‘motards’ portugueses que participa na prova.
Outro é Paulo Gonçalves, que foi sexto, perdendo mais de 11 minutos para o vencedor da tirada, o seu companheiro de equipa Joan Barreda Bort. “Cometi um erro no início da especial”, justifica o piloto de Esposende.
“Não tive um bom início de rali. Cometi um erro e perdi algum tempo. Mas ainda faltam 1600 quilómetros e vou tentar recuperar o terreno que perdi hoje para os meus adversários. A moto está em boas condições e estou confiante para o resto do rali”, acresecentou ‘Speedy’ Gonçalves.
Quanto a Ruben Faria, que no Qatar faz o seu regresso ao ‘Mundial’ de todo-o-terreno, a oitava posição foi o resultado possível nesta tirada. O piloto algarvio não acusou um pouco a prolongada ausência da competição, mas um problema com o travão traseiro da sua KTM condicionou o resultado na etapa.
“Andamos sempre em dunas e a navegação era muito exifente, pois não havia muitos pontos de referência visual. Mais tarde, com o problema no travão traseiro fiquei ainda mais limitado. Acabei por perder algum tempo para os pilotos da frente, mas nada que não possa recuperar”, contou Ruben Faria.
