Mark Menacher, dono de um iPhone, queria apagar a atualização do iOS 7 mas tal não é possível. Por isso avançou para os tribunais, onde acusa o líder da Apple de querer forçar software aos utilizadores. Menacher recorda, com saudade, Steve Jobs.
Tudo aconteceu poucos dias depois da Apple ter lançado o iOS 7. O norte-americano Mark Menacher não pediu qualquer atualização, não escolheu descarregá-la nem instala-la, certo é que a mesma chegou sem que fosse dada qualquer ordem.
Acontece que nos aparelhos Apple iPhone e iPad, o novo iOS 7 é descarregado sem que o utilizador peça. A atualização é baixada a partir do momento que o utilizador liga o aparelho à bateria. Nessa altura, caso o mesmo apanhe uma rede wireless, começa a efetuar o download sem que a pessoa perceba.
Até aqui tudo bem, sobretudo se o utilizador tiver mesmo o objetivo de instalar a atualização. A mesma é descarregada e fica à espera que o utilizador aceite a instalação. O problema surge quando o mesmo não o quer fazer, já que o pacote de instalação não pode ser apagado, ficando a ocupar memória (cerca de 1GB) no aparelho.
Desde que o iOS 7 foi lançado as críticas à Apple não param. Muitos já instalaram a atualização mas acabaram arrependidos, já que a mesma traz diversos ‘bugs’, alguns deles que ainda não foram corrigidos pela empresa norte-americana.
O facto da atualização, que não queria, ficar a ocupar 1GB do seu iPhone foi o suficiente para Mark Menacher avançar para os tribunais. O norte-americano acusa Tim Cook, o CEO da Apple, de querer impingir software aos utilizadores: “A falta de consideração da Apple acerca das preferências dos seus clientes é banditismo corporativo” afirma Menacher.
O utilizador recorda ainda com saudade o antecessor do atual líder da marca da maçã: “Steve Jobs era duro com os funcionários para que os clientes ficassem satisfeitos, mas Tim Cook cultiva o desprezo pelos mesmos”, acrescenta.
Para já a empresa norte-americana ainda não se pronunciou sobre este caso. Certo é que o iOS 7 e os seus bugs continuarão certamente a dar que falar.