Economia

Testes de gravidez às candidatas a emprego vale multa de 25 mil euros à Ibéria

A Ibéria foi multada em 25 mil euros por, nas ações de recrutamento, ter exigido às candidatas que realizassem um teste de gravidez. A transportadora espanhola alega que pretendia apenas “defender o bem-estar do bebé e da futura mãe”.

O processo tinha sido instaurado depois de uma inspeção do trabalho ter detetado que as mulheres que concorriam a um posto de trabalho, num processo de recrutamento conduzido pela Randstad, tinham de realizar testes de gravidez.

As autoridades do trabalho de Espanha consideraram tal exigência como um grave ato de discriminação, tendo multado a Iberia em 25 mil euros.

A empresa espanhola não se conforma e apresentou números: só no ano passado, contratou cinco das seis grávidas que apresentaram a empresa como a prioridade entre as transportadoras aéreas.

Este mês, avançou ainda a Iberia, há 32 hospedeiras a desempenhar, temporariamente, “outras tarefas que não impliquem nenhum risco” por causa da gravidez.

Defendendo a existência de protocolos “muito rigorosos para a proteção” das grávidas, a Ibéria realçou ainda que a ideia dos testes era permitir assegurar “o bem-estar do bebé e da futura mãe”.

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