Fórmula 1

Testes em Abu Dhabi terão algum significado?

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Os testes de pneus realizados no Abu Dhabi esta semana, depois de terminada a temporada de Fórmula 1, permitiram a Stoffel Vandoorne realizar a melhor marca aos comandos do McLaren Honda. Mas terá isso algum significado?

A resposta só poderá ser dada pelos responsáveis pelas equipas. Mas uma coisa é certa, permitiram aos homens da Pirelli tirar algumas ilações quando aos compostos de pneus mais macios a utilizar na próxima temporada.

Vandoorne completou quase uma centena de voltas, a melhor das quais em 1m44,103s. O belga, campeão em título da GP2 Series, bateu em quase três décimas Kimi Raikkonen no Ferrari, enquanto Marcus Ericsson, no Sauber, obteve o terceiro melhor registo.

RaikkonenTesAbudhabi

No total, no circuito de Yas Marina estiveram presentes 11 equipas, algumas delas fazendo rodar dois pilotos.

Depois de inicialmente ter montado misturas supermacias e macias, de modo a avaliar as afinações dos monolugares, a Pirelli forneceu uma série de protótipos às equipas, incluindo variações aos novos pneus de composto ultra macio, bem como novas construções de borracha.

Os pneus em causa não estavam assinalados e as equipas não se aperceberam de quais compostos estavam a utilizar. O que baralha ainda mais quaisquer conclusões que se possam tirar acerca dos tempos realizados.

“Tivemos uma oportunidade quando viemos testar pneus para a próxima época, e podemos estar satisfeitos com o que conseguimos neste teste, mesmo se não analisamos totalmente a informação recolhida”, confidenciou Paul Hembrey.

EricssonTesAbuDhabi

O responsável da Pirelli para a Fórmula 1 referiu ainda: “Testamos diferentes versões do novo composto ultra macio para 2016, que era um dos objetivos para estes testes”.

“A intenção destes ultra macios é introduzir um composto ainda mais macio que os super macios através de um pneu desenhado como uma escolha agressiva para circuitos citadinos com melhor performance que a última versão dos super macios e com uma degradação mais rápida, de modo a permitir às equipas a terem uma abordagem mais agressiva em termos de estratégia de corrida”, explica Hembrey.

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