Um taxista de Lisboa está acusado de dois crimes de furto e nove de especulação, com o Ministério Público a calcular que tenha cobrado 276 euros acima do que era devido. No único caso em que foi apanhado pela polícia circulava com o taxímetro desligado.
Um taxista de Lisboa, com serviço na praça do aeroporto, está acusado de dois crimes de furto e de mais nove crimes d eespeculação, um dos quais na forma tentada. De acordo com o Ministério Público, o homem terá cobrado aos clientes mais 276,48 euros do que o preço tabelado.
A Procuradoria-geral Distrital de Lisboa (PGDL) emitiu uma lista dos crimes, que eram praticados com o taxímetro desligado: as faturas entregues aos clientes pertenciam a outros veículos. Isto permitia ao taxista receber acima do normal, prática que era recorrente. Numa das viagens, a 15 de setembro, o cliente pagou oito vezes acima do preço: a corrida entre o aeroporto de Lisboa e o Hotel Vip Inn Veneza (na Avenida da Liberdade) ficaria por 6,90 euros, mas o cliente pagou 55 euros.
De acordo com a listagem da PGDL, os crimes começaram no final de 2010, mais propriamente a 27 de dezembro, quando o arguido cobrou 35 euros por uma viagem entre o aeroporto de Lisboa e o Hotel Sheraton (em Picoas), cujo custo era de 6,15 euros.
Poucas semanas volvidas, a 11 de fevereiro, o mesmo taxista foi “surpreendido pela PSP” a transportar clientes do aeroporto com o taxímetro desligado. “Só por isso não logrou cobrar preços ilegais”, refere o comunicado da PGDL, indicando que o ‘hábito’ foi repetido no dia 25 do mesmo mês, quando cobrou 35 euros por uma viagem do aeroporto até ao Marquês de Pombal, cujo preço é de 7,50 euros.
