A polícia defendeu os agentes alegando que Mido Macia tinha conseguido apoderar-se de uma arma de fogo, pertencente a um dos polícias. Citado pelo jornal sul-africano, um porta-voz do comando policial acrescentou que o subtenente envolvido no caso conseguiu recuperar a arma, devolvendo-a ao colega.
“Os polícias colocaram o suspeito na parte de trás do carro da polícia e levaram-no para a esquadra, onde ficou detido. O taxista foi encontrado morto às 09h15 horas”, refere o Daily Sun, alegando que Mido Macia foi espancado até à morte.
Enquanto prossegue o inquérito sobre o incidente, os resultados da autópsia foram divulgados: o taxista moçambicano morreu na sequência de uma hemorragia interna na cabeça.
Embaixador “horrorizado”
Fernando Fazenda, embaixador de Moçambique na África do Sul, admitiu ter ficado “horrorizado com as imagens” do caso. De acordo com o representante moçambicano, as comunidades de ambos os países estão “chocadas” com a atuação da polícia sul-africana.
“O máximo que pudemos fazer foi enviar uma equipa para compreendermos o que aconteceu”, salientou o diplomata, citado pela Lusa, adiantando que “antes destas informações circunstanciais tudo o que poderia dizer seria com base no que foi divulgado pelas televisões e pelos jornais”.
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Acrescentadas as declarações do embaixador
