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Taxa de poupança das famílias desce para 5,9% no 2.º trimestre

A taxa de poupança das famílias desceu para 5,9 por cento do rendimento disponível no segundo trimestre, menos duas décimas que no trimestre anterior, informou hoje o INE, que reviu em alta o valor do primeiro trimestre para 6,1 por cento.

De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, hoje divulgadas, a taxa de poupança das famílias “diminuiu para 5,9 por cento do rendimento disponível (6,1 por cento no trimestre anterior), em resultado do aumento de 0,8 por cento da despesa de consumo final superior em 0,1 pontos percentuais (p.p) ao crescimento do rendimento disponível”.

O gabinete de estatísticas nacional explica que “a evolução do rendimento disponível das famílias foi determinada pelo crescimento de 0,8 por cento das remunerações recebidas, que explicam 0,5 p.p. do aumento do rendimento”.

Já o investimento das famílias registou uma taxa de variação de 1,6 por cento no segundo trimestre de 2019, face aos 3,1 por cento registados no trimestre anterior, valor agora revisto uma décima em baixa face ao anteriormente anunciado (3,2 por cento).

De acordo com o INE, a economia registou uma capacidade de financiamento de 0,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano acabado no segundo trimestre de 2019, o que compara com uma necessidade de financiamento de 0,2 por cento do PIB nos três meses anteriores.

Os mesmos dados mostram que a capacidade de financiamento exclusivamente das famílias diminuiu para 1,0 por cento do PIB no segundo trimestre, menos 0,4 pontos percentuais face aos 1,4 por cento registados no trimestre anterior.

O INE explica que as novas séries anuais das Contas Nacionais Portuguesas determinaram a revisão dos resultados trimestrais, sendo que os dados encadeados em volume têm agora 2016 como ano de referência do encadeamento.

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