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Sucesso total na missão espacial chinesa com regresso da Shenzou 9 à Terra

programa_espacial_chinesO vaivém Shenzou 9 chegou ‘a casa’, terminando da melhor forma a quarta missão espacial chinesa com tripulação. Os três taiconautas orgulharam a China ao acoplarem com sucesso a um módulo espacial e preparando a futura estação orbital.

A China marcou uma forte posição na corrida ao espaço com um sucesso total na mais recente missão, a quarta com tripulação a bordo. Os três taiconautas – o comandante Jing Haipeng (de 45 anos), o major da Força Aérea Liu Wang (43) e a primeira mulher enviada pelos chineses ao espaço, Liu Yang (33) – cumpriram todos os objetivos: uma acoplagem automática ao Tiangong 1, seguida duma acoplagem manual ao mesmo módulo laboratorial, execução de diversos trabalhos no módulo e um regresso bem concluído.

Ao fim de 13 dias de missão, a nave Shenzhou 9 aterrou na Mongólia, pelas 10h05 locais (3h05 em Portugal continental). Coube à vedeta da equipa, a taiconauta Liu Wang, comentar a viagem: “o Tiangong 1, a nossa casa no espaço, era confortável e agradável. Estamos muito orgulhosos da nossa nação”.

Um orgulho que já está a ser aproveitado politicamente, aproximando a China das duas potências que já levaram humanos ao espaço, Rússia e EUA. “Esta é mais uma ilustre contribuição do povo chinês para os esforços da Humanidade na exploração e uso do espaço”, referiu o primeiro-ministro, Wen Jiabao, elogiando o “sucesso completo” da missão.

A China planeia concluir uma estação orbital, com um peso a rondar as 60 toneladas, antes de 2020. Será um equipamento bastante mais reduzido do que a Estação Espacial Internacional (400 toneladas), mas reforçará a capacidade do Império do Meio em construir uma estrutura fora da Terra, algo só conseguido por EUA e Rússia (ainda na era da União Soviética).

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