SAD do Sporting rescinde contrato, de forma unilateral, com o fundo que detém percentagem dos passes de Marcos Rojo e Labyad. Num comunicado enviado à CMVM, os leões acusam Nélio Lucas, CEO da Doyen, de enviar SMS com ameaças. “Marcos Rojo vai para o [clube estrangeiro, que se presume ser o Manchester]. Se não o deixarem, ele vai começar a provocar problemas na Academia”, terá escrito Nélio Lucas.

A SAD leonina enviou uma nota à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários onde informa que rescindiu de forma unilateral o acordo que tinha com o fundo de investimento detentor dos passes de Marcos Rojo e Labyad.

Os leões revelam que informaram que Rojo não estaria no mercado, porque as propostas recebidas não agradavam ao clube.

“Foi com estranheza que somente após este momento o Sporting começou a ser confrontado com a recepção de propostas pelo jogador. A partir desse momento, e contrariando o que ficou combinado, existiram várias reuniões com clubes realizadas pela Doyen a oferecer o nosso jogador Marcos Rojo”, escreve a SAD no comunicado.

Perante os factos, o Sporting manteve-se intransigente e manifestou que a decisão de manter Rojo no plantel estava tomada.

O clube que pretendia Rojo “apareceu de surpresa” em Alvalade e foi recebido “por cortesia” por um elemento da direção. Mas essa reunião teve um facto insólito.

“O Sporting veio a constatar que na referida reunião, a Doyen participou de forma dissimulada, fazendo crer ao referido elemento da direção do clube, que era um representante desse mesmo clube e não o CEO da Doyen [Nélio Lucas]”, refere o comunicado.

Nélio Lucas “enviou ao presidente do Sporting vários SMS abusivos, entre os quais, um com uma mensagem informando, em letras maiúsculas, que: “o Marcos Rojo vai para o [clube estrangeiro]” e que “se não o deixarem ele vai começar a provocar problemas na Academia”.

“Para além de ser mais uma prova evidente da ingerência que a Doyen faz perante aqueles que chama de seus parceiros veio a constatar-se que esta tática é recorrente e apenas vai mudando o nome dos clubes”, salienta o comunicado.

Perante estes factos, a SAD avançou para a rescisão unilateral dos acordos com a Doyen, fundo detentor do passe de Marcos Rojo.

Perante esta realidade, a permanência do defesa-central argentino em Alvalade torna-se insustentável, mas ainda não é conhecida a solução para o problema. Aceda ao comunicado.