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“Sinais” da “viragem económica” têm de “ser consolidados”, avisa Pires de Lima

pires de limaO ministro da Economia diz que “Portugal está a começar a dar a volta”, mas alerta que os “sinais consistentes de viragem económica” precisam “de ser consolidados”. São indícios “ainda tímidos”, justifica Pires de Lima.

“Portugal está a começar a dar a volta”, graças ao “esforço de todos os portugueses”, elogiou ontem o ministro da Economia, numa iniciativa do CDS no âmbito da campanha para as autárquicas. Em Velas, nos Açores, Pires de Lima apontou a existência de “alguns sinais, ainda tímidos, sinais que têm ainda de ser consolidados, mas sinais cada vez mais consistentes de viragem económica”.

“Pela primeira vez depois de muito esforço, de muitas dificuldades”,  os esforços estão a resultar e “a levantar Portugal”, insistiu o presidente do Conselho Nacional do CDS-PP, citando como exemplo “o facto de, pela primeira vez em dois anos e meio, a produção estar a aumentar, o turismo estar a melhorar, a confiança das famílias estar a recuperar”.

O ministro da Economia salientou ainda que o desemprego, ainda num “nível muito alto”, parece “estar finalmente a inverter uma tendência preocupante”. São “alguns sinais de confiança”, como o próprio Pires de Lima quis dar ao deslocar-se até ao arquipélago açoriano.

“Isto deve-se a um trabalho que não pode ser desperdiçado e é um trabalho de todos os portugueses, nomeadamente daqueles que de uma forma anónima, como aqui no concelho de Velas, apesar das dificuldades, apesar das enormes dificuldades, vão continuando a lutar e a acreditar em Portugal. Muito obrigado pelo trabalho que todos os dias estão a fazer para levantar Portugal depois de anos e anos de governação socialista que deixou o país à beira da bancarrota”, discursou.

Além da iniciativa partidária, o ministro da Economia aproveitou a deslocação aos Açores para visitar a união das cooperativas de S. Jorge, onde lhe explicaram que o “sistema montado na região retira o leite” aos agricultores, “vende o queijo” e “tarda em pagar esse mesmo leite quatro e cinco meses”. Um problema que deixou o governante “bastante surpreendido”.

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