Desporto

Seleção de hóquei em patins jogou no mundial com sticks emprestados

A seleção nacional de hóquei em patins regressou de Nianjing, China, com uma medalha de prata, após uma derrota diante da Espanha, na final. No regresso a Portugal, o selecionador Luís Sénica revelou, em declarações à SIC, que este foi o “campeonato mais difícil da sua carreira”.

“Aconteceu de tudo. Uma das malas dos suplementos alimentares e médicos chegou vazia. Assim que chegámos a Macau apanhámos um tufão e ficámos condicionados. O tufão fez estragos na pista e não conseguimos treinar em qualidade”, revelou Sénica, à chegada a Portugal.

Todos estes imprevistos condicionaram a preparação da equipa. Mas havia mais: “Chegámos a Nianjing e ficámos sem sticks. Os sticks desapareceram e tivemos de recorrer à ajuda da Colômbia, que nos emprestou os seus”.

“Não jogar com os nossos sticks, aqueles com que treinamos deixa as suas marcas. Mas os jogadores foram capazes de se superar”

Refeita destes imprevistos, a seleção portuguesa apresentou melhorias e só foi derrotada pela Espanha na final.

Luís Sénica revela que a tristeza é grande, mas há a força e a determinação demonstradas, que demonstram uma realidade:

“O hóquei português está bem… Somos campeões da Europa, vice-campeões do mundo, temos a formação com títulos: fomos campeões do mundo sub-20, somos campeões da Europa sub-20 e sub-17, temos a taça latina em sub-23… Estamos bem, satisfeitos com o trabalho que está a ser feito em Portugal, na modalidade”, conclui.

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