A seca, aliada à ausência de medidas do Governo, está a deixar os agricultores à beira de um ataque de nervos. A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, é alvo de críticas, por atuar com inércia, perante a falta de chuva e um quadro de seca extrema que deve afetar Portugal.
O distrito de Beja é um dos mais afetados pela ausência de chuva, que põe em causa explorações agrícolas, onde os agricultores vêem centenas de cabeças de gado em perigo, não só por fatores climatéricos, mas também pela ausência de medidas do Governo.
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, revelou recentemente que não iria acionar ainda os fundos de emergência europeus para casos de seca, preferindo aguardar pelas chuvas. Cristas vai agir, mas no momento próprio.
No entanto, para os agricultores, o momento próprio é no imediato. Em Beja não cai chuva há dois meses e começam a faltar pastagens para alimentar o gado. Os agricultores desesperam: olham para os céus à espera de chuva que não cai e olham para o Ministério à espera de medidas que não surgem.
O líder da Associação dos Agricultores do Distrito de Portalegre, António Bonito, exige medidas “imediatas”. Também João Madeira, responsável da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo, teme pelos efeitos da seca.
A falta de chuvas durante o inverno levou à seca nas pastagens e não há erva para alimentar o gado. Os criadores pedem medidas do ministério de Assunção Cristas.
