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Saúde: Estagnação do sistema atira Portugal para 25.º

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O Sistema Nacional de Saúde português foi colocado em 25.º lugar, numa classificação de sistemas de saúde que contemplou um total de 34 países europeus, num estudo divulgado pela organização Health Consumer Powerhouse. Em relação a 2009, Portugal cai quatro posições. A par da Espanha, somos os únicos países que, devido à crise, o sistema de saúde saiu prejudicado.

A principal consideração deste estudo é que o sistema de saúde português estagnou. E esta estagnação é fruto de várias deficiências que o sistema de saúde possui. Consultas e operações mediocres, elevadas infeções hospitalares são algumas razões apontadas. Mas há mais, como os problemas relacionados com tempos de espera demasiados longos para exames de diagnóstico, redução da comparticipação de medicamentos, muitas dificuldades na obtenção de fármacos inovadores, de acordo com o jornal Público.

A Direção Geral de Saúde já comentou o relatório, desvalorizando-o ao afirmar que o mesmo nem sempre tem os mesmos critérios de avaliação. Afirma ainda que “o peso relativo atribuído a cada área de análise tem variado. Não é, assim, possível efetuar-se de forma direta qualquer comparação evolutiva da situação nos diversos domínios que são tidos em conta, não se podendo considerar rigorosa a afirmação de que Portugal baixou no índice”, afirmou aquela Direção ao jornal Público.

O ranking deste estudo contempla em primeiro lugar a Holanda, com 872 pontos, num total de mil, a Dinamarca é o segundo país a surgir na lista com 822 pontos, seguida da Islândia com 799 pontos. Portugal obteve 589 pontos, ficando em sétimo lugar, o pior da lista de países da União Europeia.

O relatório é contruido atravez da opinião dos doentes, opinião essa que é cruzada com indicadores como direitos e informação dos pacientes, alcance dos serviços prestados e a área farmacêutica, listas de espera para tratamento, prevênção, taxas de infeção hospitalar, taxa de mortalidade, entre outros.

Este estudo apresentado em Bruzelas pela Health Consumer Powerhouse, organização sueca independente, incluiu os sistemas de saúde dos 27 Estados-membros da União Europeia e contemplou também mais sete países europeus: Sérvia, Croácia, Albânia, Macedónia, Islândia e Noruega.

 

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