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Robô alerta para o cancro do colo do útero em espaços públicos

Ao longo de uma semana, as pessoas que forem às unidades do Poupatempo Sé, Santo Amaro e Itaquera, no Brasil, vão receber os conselhos de um robô, que dará informação sobre o cancro do colo do útero. A ação, chamada, ‘Força Amiga’, faz parte de uma campanha de alerta para a doença.

Para facilitar o acesso de cidadãos a serviços públicos, o governo do Estado de São Paulo criou, em 1997, o Programa Poupatempo, que reúne, num único local, um amplo leque de órgãos e empresas prestadoras de serviços. Esse espaço recebe milhares de cidadãos e, desse modo, afirma-se como o local ideal para campanhas de sensibilização.

Partindo deste pressuposto, vão ser realizadas, nas unidades do Poupatempo Sé, Santo Amaro e Itaquera, no Brasil, ações de sensibilização para o cancro do colo do útero.

A iniciativa, chamada, inserida no programa ‘Força Amiga’, alerta para a doença e consiste num robô, que dará às mulheres conselhos de prevenção e fornecerá todas as informações sobre a doença.

‘Força Amiga’ é um movimento que reúne médicos, especialistas e organizações mundiais, numa parceria com a Roche Brasil.

Diversos robôs interativos vão circular nas instalações do Poupatempo, com o objetivo de alertar para uma doença que preocupa as autoridades: o cancro do colo do útero é o terceiro mais comum entre as brasileiras.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), neste ano foram diagnosticados 16 340 novos casos, o que representa um aumento de 4,8 por cento em comparação com 2015 (15 590 casos).

“Na medida em que o governo disponibiliza a vacina para as meninas, conseguimos ver um cenário de erradicação da doença em algumas décadas. Mesmo para quem não tomou a vacina, a doença é evitável, porque é possível reconhecer nos exames de prevenção lesões precursoras de cancro. Se diagnosticado precocemente, o cancro consegue ser eliminado sem sequelas”, refere o secretário de comunicação da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Claudio Ferrari, em declarações reproduzidas pela Agência Brasil.

A nível mundial, a cada 90 minutos morre uma mulher, vítima desta doença.

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