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Ressaca de Carnaval: Cuidado com os remédios, avisam os farmacêuticos

carnaval 210carnavalA cura pode ser pior do que os excessos no Carnaval. No Brasil, os farmacêuticos alertam para os perigos de consumir medicamentos sem uma prévia informação. Como exemplo, lembram que a mistura de analgésicos com álcool pode provocar hemorragias no estômago.

O Carnaval é uma festividade de excessos, antecipando a ‘austeridade’ da quaresma. No Brasil, onde a festa é celebrada intensamente, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) emitiu um alerta para os perigos do consumo de medicamentos sem orientação farmacêutica, como remédios para curar a ressaca.

Antecipando um grande consumo de álcool, o organismo deixou alguns exemplos dos perigos: hemorragia gastrointestinal, irritação da mucosa do estômago e náuseas.

Mistura analgésicos com álcool pode provocar hemorragias no estômago e perda da coordenação motora, enquanto uma superdosagem de paracetamol eleva o risco de danos no fígado.

Já o abuso de dipirona pode causar alergias e alterações sanguíneas, acrescenta a nota do CRF-SP.

O maior perigo, segundo o organismo, é o ‘kit ressaca’, um conjunto de medicamentos à venda em várias farmácias e que é ilegal.

Para além do uso de medicamentos sem orientação adequada, o CRF-SP alerta ainda para o recurso à pílula do dia seguinte como contracetivo.

“A eficácia desta pílula diminui com o tempo e, ingerida após cinco dias da relação sexual, não faz mais efeito. Além disso, o uso repetitivo aumenta o risco de falha, não substitui outros métodos contraceptivos como a camisinha [preservativo] e o anticoncepcional e não protege de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs/Aids)”, refere o comunicado.

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