Economia

Renegociação de subconcessão do Pinhal Interior gerará poupança de 485 milhões de euros

A22A renegociação da subconcessão do Pinhal Interior pode gerar uma poupança na orde dos 485 milhões de euros. O número foi avançado pela Estradas de Portugal, que ontem chegou a acordo com a concessionária Ascendi para baixar os encargos nesta parceria, de acordo com as recomendações da troika.

A troika recomendou, a Estradas de Portugal (EP) obedeceu: a empresa pública chegou a acordo com a Ascendi, concessionária do Pinhal Interior, para baixar os encargos com esta subconcessão. A poupança, refere um comunicado emitido pela EP, poderá chegar aos 485 milhões de euros.

“A redução do objeto contratual foi realizada através de assinatura de um memorando de entendimento entre a EP e a Ascendi-Pinhal Interior e representa uma poupança avaliada a preços correntes de 485 milhões de euros já acordados e mais cerca de 70 milhões de euros, cuja discussão será realizada durante a vigência do memorando até à assinatura do contrato alterado”, precisa a nota emitida pela empresa.

O mesmo documento dá conta dos objetivos da EP em “diminuir os pagamentos ao concessionário ao longo da vida da concessão em valores próximos de 1000 milhões de euros, que representam em valor atual líquido, a 30 de junho de 2012, 500 milhões de euros”

A subconcessão do Pinhal Interior passa a integrar a construção e exploração da autoestrada A13, em regime de portagem entre a A23 em Atalaia e Coimbra, assim como a A13-1, de ligação da A13 à A1 em Condeixa, todas praticamente concluídas.

Ainda no comunicado, a EP sublinha os “esforços de redução dos encargos com outras parcerias contratadas, de modo a assegurar a sua sustentabilidade financeira a prazo, nos termos dos objetivos delineados pelo Governo português”, ou seja, para cumprir a redução da dívida em cerca de 50 milhões de euros anuais, “num montante superior a 1,3 mil milhões de euros em 2034”, conforme acordado no memorando de entendimento. 

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