Fórmula 1

Renault responde aos queixumes da Red Bull após o Grande Prémio da Austrália

RenaultResponde115 A Renault reagiu aos queixumes da Red Bull deixar pela falta de potência dos seus motores e exigindo uma alteração dos regulamentos da Fórmula 1.
RenaultResponde115 600A marca do losango quis deixar bem clara qual é a sua posição face às queixas relativamente à falta de potência denunciadas por responsáveis da Red Bull como Helmut Marko, Christian Horner ou Adrian Newey, já para não falar dos pilotos da equipa.
Cyril Abitedboul afirmou que a performance está ligada a vários fatores, “o chassis, o piloto e o motor. Este conjunto regrediu relativamente à Mercedes. O cronómetro demonstra-o”.
“Tenho por isso a convicção de que o nosso motor evoluiu. Mas temos um problema de afinação que nos impede de explorar o nosso potencial de performance. Fomos muito agressivos este Inverno”, prossegue o responsável da Renault Sport para a F1.
“Nós realizamos afinações de última gora que afetaram os processos habituais de validação, nomeadamente no banco de ensaios. Estes últimos colocaram problemas em Melbourne. É sobre esses que vão virar-se as nossas atenções quando regressarem à fábrica”, fez saber Abitedboul.
RenaultResponde215 600Para além de lembrar que os motores turbo são difíceis de afinar, o responsável da Renault para a F1 que ao nível da fiablidade há de facto a registar a perda de um motor no Red Bull de Daniel Ricciardo, mas defende o construtor francês ao dizer que há outras coisas a ter em conta na performance como o trabalho de chassis e a unidade de potência.
“Há 37 anos que fabricamos motores de F1 e sabemo-lo fazer. Ganhamos muito juntos e hoje sofremos juntos. Até agora nós escutámos bastante, e talvez agora percebam que há um universo diferente entre chassis e motor e que cada um deve fazer o seu trabalho”, sublinha Cyril Abitedboul.
“Vamos estudar tudo o que é mais facilmente modificável no presente, como cartografias. Para o resto devemos talvez dispensar as etapas de desenvolvimento mais cedo do que o previsto. A performance talvez surja mais depressa do que nos deixou. Basta olhar para o que se passou no ano passado. Mas lutar de igual para igual com a Mercedes não é para já”, acrescenta o responsável da Renault Sport para a F1.
 

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