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Relvas acusa poder local de querer “reformas, mas apenas no país vizinho”

miguel_relvas2Miguel Relvas, ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, diz que as “reformas profundas na administração central e local” são a saída para a crise, mas acusa os atores do poder de serem a favor de mudanças “mas apenas no país vizinho”.

O membro do Governo, que participava numa conferência dedicada precisamente à Reforma da Administração Financeira do Estado, acusou os agentes do poder central e local de sofrerem de “esquizofrenia” e de estarem abertos a reformas, mas somente “no país vizinho”.

Neste evento que decorreu na Universidade do Minho, Relvas defende que as mudanças que preconiza são “uma modo de Portugal ultrapassar a crise”, mas lamenta que os políticos que pretendam implementar novas ideias de “ganhar inimigos”.

Para o ministro dos Assuntos Parlamentares, só “procurando novos mundos” será possível ao país “sair desta crise”, mas Miguel Relvas nota pouca abertura de espírito para se avançarem com novas ideias, o que contraria o princípio deste Governo.

Numa altura em que se discute a reforma administrativa, com grande impacto no poder local, Relvas manifestou-se firme na intenção de aplicar medidas que contrariam a vontade da maioria dos autarcas. A expressão “esquizofrenia” tem como destinatário todos os resistentes a mudanças.

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