Relatório revela que há 94 155 hectares de floresta ardida, o que representa mais 25 por cento do que em 2012, em igual período. O documento do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) adianta ainda que se verificaram no ano em curso 14 143 ocorrências de fogo, o que representa menos 1690 do que até agosto do ano passado.
Mais hectares de floresta ardida em menos incêndios. Um relatório do ICNF traça o quadro de Portugal, até agosto de 2013, comparando com igual mês de 2012. Já arderam em território luso mais de 94 mil hectares, nos primeiros oito meses do ano.
Aquele instituto revela ainda que nos anos 2003, 2004, 2005 e 2010 se verificou uma área ardida (até 31 de agosto) superior, em comparação com 2013. A média de ocorrências, no ano em curso, é inferior à média da última década.
“Comparando os valores do ano corrente com o histórico dos últimos 10 anos, destaca-se que se registaram menos 15 por cento de ocorrências relativamente à média verificada no decénio e que ardeu menos 20 por cento do que o valor médio de área ardida no mesmo período”, indica o documento do ICNF, divulgado pela agência Lusa.
Ainda de acordo com o relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Viseu é o distrito que apresenta mais área ardida, enquanto Alfândega da Fé, em Bragança, apresenta o maior incêndio do ano, ocorrido em 9 de julho.
O distrito do Porto (com 4339 incêndios) é o que regista mais ocorrências. Braga (1447) e Viseu (1385) seguem-se, no topo desta lista negra.
Em agosto, os bombeiros combateram 7283 incêndios, o que representa metade do total de ocorrências de todo o ano de 2013.
