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Rei Ghob no banco dos réus perante tribunal de júri em Torres Vedras

francisco_leitao_1Rei Ghob, a estranha personagem da Lourinhã, sentou-se no banco dos réus do Tribunal de Torres Vedras, na manhã de hoje. O julgamento terá tribunal de júri, o que pode agravar a pena de Francisco Leitão, que responde pelo homicídio de quatro pessoas. A sessão de hoje será marcada pela leitura da acusação, por parte do Ministério Público, sendo que o réu não deverá prestar depoimento.

O julgamento de Francisco Leitão – conhecido por ‘Rei Ghob’, acusado por quatro crimes de homicídio e ocultação de cadáver – começou nesta segunda-feira, em Torres Vedras. Francisco Leitão está acusado de três jovens e um idoso.

Depois de terminar a fase de inquérito, o Ministério Público requereu um tribunal de júri, escolhido aleatoriamente e formado por três juízes e quatro cidadãos, que vão decidir a sentença do alegado assassino em série.

A estratégia do Ministério Público ao requerer o tribunal de júri tem como fim um agravamento da pena, o que normalmente ocorre mais facilmente nos casos em que há cidadãos a formar o coletivo de juízes.

O Código Penal prevê que um assistente ou o Ministério Público façam este pedido. O objetivo será, do ponto de vista da acusação, agravar a pena, em virtude da repulsa que este tipo de crimes gera na opinião pública. Do lado da defesa, a estratégia, nesta primeira sessão, passa pelo silêncio do arguido.

Francisco Leitão, mais conhecido por Rei Ghob, é acusado de quatro crimes de homicídio (Ivo Delgado, de 22 anos, Tânia Ramos, de 27, a menor Joana Correia, de 16 anos, e uma quarta vítima). Foi formalmente acusado no Tribunal de Torres Vedras por estes crimes, além de ocultação de cadáveres, posse de arma e falsificação de documentos.

Várias são as dúvidas levantadas contra Francisco Leitão. Suspeita-se de que será um criminoso em série. Segundo fontes policiais, Leitão “matava quem se atravessava no seu percurso sentimental”. O alegado homicida da zona da Lourinhã senta-se finalmente no banco dos réus, para um dos julgamentos mais mediáticos do ano de 2012.

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