Economia

Regresso da troika a Portugal marcado para 15 de julho, com dois meses de atraso

troikaA missão da troika regressará a Portugal no dia 15 de julho, para a oitava avaliação, segundo adianta o semanário Expresso. Esta avaliação será feita com dois meses de atraso, como efeito da sétima avaliação, mais longa do que o inicialmente previsto.

Técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia (CE) e do Banco Central Europeu (BCE) regressam a Portugal no dia 15 de julho, para levarem a cabo a oitava avaliação ao programa de ajustamento financeiro.

A data do regresso da troika está marcada e surge com dois meses de atraso, em resultado dos imprevistos da sétima avaliação, mais longa do que o previsto e que obrigou a troika a três viagens a Lisboa.

A oitava avaliação – que permitirá desbloquear mais uma tranche do empréstimo feito a Portugal por FMI, BCE e CE – surge numa altura em que o governo conclui o dossier da reforma do Estado, com diversos cortes na despesa pública. Este atraso no calendário da troika vai prolongar-se na avaliação seguinte, que deveria ter início no mês de agosto e estar concluída em setembro.

O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Marques Guedes, lembrou recentemente que as avaliações da troika não têm prazos a cumprir. “O atraso é sinal de quê? De nada. É um sinal de que os trabalhos não estão concluídos. Não existe nenhuma regra relativamente ao tempo de duração das avaliações da troika”, lembrou Luís Marques Guedes, em declarações reproduzidas pela TSF, aquando da sétima avaliação.

Ficou fechada, entretanto, de forma formal, essa sétima avaliação, o que permitirá a Portugal mais sete anos para proceder ao pagamento do empréstimo feito junto das instituições que compõem a troika.

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