Cansados dos “sucessivos ataques deste Governo”, os reformados juntaram-se hoje em protesto e anunciam as próximas datas da luta, que passa por uma manifestação em frente à Presidência da República. Como explica um cartaz, “os reformados não querem ser os bombos da festa”.
Os reformados, pensionistas e idosos querem partir de uma pequena ‘onda grisalha’ para uma ‘maré de protesto’ contra o Governo. Hoje, foram cerca de centena e meia os que se juntaram em frente ao Ministério da Solidariedade e Segurança Social, em Lisboa, contestando os “sucessivos ataques do Governo” de que se sentem “vítimas”.
No protesto, organizado pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), havia faixas e cartazes a resumir os principais sentimentos.“É preciso, é urgente, correr com esta gente”, “É só cortar e roubar e reformados a pagar”, “Não consigo adormecer com Passos Coelho e Portas a bater”, “os reformados não querem ser os bombos da festa” e “Defendemos melhores pensões e reformas” foram os mais destacados.
“Os reformados têm sido vítimas de sucessivos ataques deste Governo e, agora, surgiu mais um ataque, o de taxar em 10 por cento as reformas da Função Pública, com caráter de retroatividade”, queixou-se Casimiro Menezes, presidente do MURPI, citado pela Lusa e abordando uma medida que considera “ilegal e inconstitucional”.
