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Redução de pensões e salários é medida “inevitável”, diz CDS-PP, que ‘culpa’ a troika

arSegundo o CDS-PP, é “inevitável” fazer cortes nos salários e pensões, uma vez que o Governo está obrigado a reduzir despesas e aquelas rubricas representam dois terços do total dos gastos públicos. “Não podemos cortar na despesa sem ir a salários e pensões”, afirmou o deputado centrista João Almeida.

Não é possível cortar na despesa, tal como o memorando de entendimento com a troika obriga, sem cortar nas pensões e nos salários de funcionários públicos. Esta é a posição do CDS-PP, partido que considera que essas reduções nos rendimentos “são inevitáveis”.

Nesta quarta-feira, durante a audição da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, na Assembleia da República, o deputado João Almeida lembrou que a troika obriga a que Portugal cumpra metas, sendo que o Governo tem de tomar medidas para que essas metas sejam atingidas. E esta realidade justifica o corte de salários e pensões.

“É inevitável cortar salários e pensões, porque 70 por cento da despesa diz respeito a salários e pensões. Não podemos cortar na despesa sem ir a salários e pensões”, afirmou o deputado centrista.

O Governo tentou junto da troika alargar as metas do défice para 4,5 por cento, no próximo ano, em vez dos quatro pontos acordados. No entanto, Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu não mostraram abertura para redefinir os objetivos macroeconómicos.

Apesar da opção do Governo, recorde-se que o líder do CDS-PP divergiu do Governo, quando apresentou a demissão que mais tarde viria a ‘revogar’.

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