Nas Notícias

Reclamações sobre bancos ao Banco de Portugal sobem 6,3% no 1.º semestre para 8.022

As reclamações ao Banco de Portugal aumentaram 6,3 por cento no primeiro semestre para 8.022, face ao período homólogo, sendo o Deutsche Bank o mais reclamado nos depósitos, Bankinter no crédito ao consumo e CTT no crédito à habitação.

Segundo a Sinopse de Atividades de Supervisão Comportamental do primeiro semestre, hoje divulgada pelo Banco de Portugal, “em média foram recebidas “1.337 reclamações por mês, um aumento de 5,2 por cento face à média mensal de 2018”.

A matéria mais reclamada pelos clientes bancários foram as contas de depósito (o serviço bancário mais comum), que representaram 31,7 por cento do total de reclamações recebidas, e o crédito aos consumidores, neste caso representando 26,8 por cento do total de reclamações, tendo aumentado as queixas de 16 para 18 por cada 100 mil contratos de crédito aos consumidores.

A terceira matéria mais reclamada foi crédito à habitação e hipotecário (12,2 por cento das reclamações), tendo caído de 47 para 46 queixas por 100 mil contratos de crédito, e a quarta os cartões de pagamento (8,2 por cento do total), havendo também uma redução de 35 para 31 reclamações por cada milhão de cartões em circulação.

Nas contas de depósito os bancos mais reclamados são o alemão Deutsche Bank, com 0,33 reclamações por 1.000 contas de depósito à ordem, seguido do Banco CTT e do ActivoBank (do BCP), ambos com 0,26 reclamações por cada 1.000 contas.

No crédito aos consumidores os bancos mais reclamados são o espanhol Bankinter, com 1,81 reclamações por 1.000 contratos, seguindo-se a Caixa Leasing e Factory (da Caixa Geral de Depósitos, 1,56 por cada 1.000 contratos) e BIC (com 1,41 por cada 1.000 contratos).

Já no crédito à habitação e hipotecário os bancos mais reclamados são o Banco CTT, com 2,82 reclamações por 1.000 contratos, sendo depois o Deutsche Bank (0,99 por cada 1.000 contratos) e Bankinter (com 0,65 por cada 1.000 contratos).

Das reclamações que o Banco de Portugal analisou no primeiro semestre, em 62 por cento não verificou indícios de infração (acima dos 56 por cento de 2018) e em 38 por cento a situação foi resolvida pelo banco por sua iniciativa ou após atuação do Banco de Portugal (abaixo dos 44 por cento de 2018).

Em destaque

Subir