Economia

Reclamações à Anacom sobem 25 por cento no primeiro semestre

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) recebeu 52,1 mil reclamações no primeiro semestre, mais 25 por cento do que no mesmo período do ano passado, com a Meo e os CTT a liderarem as subidas, divulgou hoje o regulador.

Do total das reclamações no setor, 82 por cento foram apresentadas nos livros de reclamações, físico e eletrónico, sendo que este último entrou em vigor em julho de 2017. Os restantes 18 por cento foram enviados diretamente à Anacom.

Cerca de 80 por cento das reclamações foram dirigidas ao setor das comunicações eletrónicas (cerca de 41,5 mil) e 20 por cento aos serviços postais (cerca de 10,7 mil).

Quanto ao setor das comunicações eletrónicas, 96 por cento das reclamações respeitam aos três maiores operadores, com 45 por cento (14.500) das queixas dirigidas à Meo, 30 por cento (9.500) ao grupo NOS e 21 por cento (6.800) à Vodafone.

Os três operadores registaram no primeiro semestre uma subida homóloga do número de reclamações, sendo o aumento de 105 por cento no caso da Meo, de 22 por cento no grupo NOS e de 44 por cento na Vodafone.

Os assuntos mais reclamados nas comunicações eletrónicas são a faturação (15 por cento), a avaria de serviços (15 por cento) e o cancelamento do serviço (10 por cento).

No caso dos serviços postais, os CTT receberam 9.800 reclamações, mais 88 por cento do que o registado no período homólogo, sendo que 93 por cento das queixas foram apresentadas nos livros de reclamações.

Os principais motivos das queixas feitas no livro de reclamações eletrónico no caso dos serviços postais estavam relacionados com a distribuição: atraso na entrega (31 por cento), extravio/atraso significativo (16 por cento), entrega na morada errada (9 por cento), falha na distribuição (9 por cento) ou falta de tentativa de entrega ao destinatário (8 por cento).

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