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Receitas da operadora de jogo Galaxy descem dois por cento no terceiro trimestre em Macau

O grupo Galaxy Entertainment (GEG), com casinos em Macau, anunciou hoje uma queda de 2 por cento nas receitas do terceiro trimestre do ano, em relação a igual período de 2018, e de 4 por cento comparativamente ao trimestre passado.

De acordo com um comunicado do grupo, as receitas líquidas foram de 12,7 mil milhões de dólares de Hong Kong (1,5 mil milhões de euros) entre julho e setembro passados.

No mesmo período, o EBITDA (lucros antes de impostos, amortizações e depreciações) ajustado do grupo subiu 6 por cento em relação ao terceiro trimestre de 2018 para 4,1 mil milhões de dólares de Hong Kong (473 milhões de euros).

No entanto, em comparação com o segundo trimestre deste ano, o EBIDTA ajustado desceu 5 por cento.

“Dadas as condições gerais do mercado e um sentimento dos consumidores globalmente mais fraco, acreditamos que o grupo apresentou sólidos resultados financeiros”, disse o presidente executivo do GEG, Lui Che Woo.

Em 2019, Macau enfrentou vários acontecimentos, “incluindo alguns que se mantêm como as tensões comerciais [entre a China e os Estados Unidos], um abrandamento da economia global, a concorrência regional, as flutuações das divisas e a crise em Hong Kong, entre outros”, destacou no mesmo comunicado.

“Estes acontecimentos tiveram o seu impacto no sentimento dos consumidores e consequentemente no padrão das despesas”, acrescentou.

O responsável do grupo, com seis casinos em Macau, indicou que as obras de expansão no Cotai, faixa de casinos entre as ilhas da Taipa e de Coloane, estão a progredir, com especial foco nos elementos não-jogo, bem como os projetos de desenvolvimento de um ‘resort’ em Hengqin (ilha da Montanha).

Em relação à aposta do GEG no Japão, Lui Che Woo disse que “a equipa de desenvolvimento continua a fortalecer-se, bem como os recursos do grupo, à medida que avança no processo de ‘resorts’ integrados” no país.

Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde os casinos são legais, tendo registado, no ano passado, quase 33 mil milhões de euros em receitas do jogo, o que representou um aumento de 14 por cento em relação ano de 2017.

No território operam seis concessionárias e subconcessionárias: Sociedade de Jogos de Macau, fundada por Stanley Ho, Galaxy, Wynn, MGM, Venetian e Melco.

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