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“Vou-me bater por isso!”, avisa Soares, numa alusão à prisão de Sócrates

mario soares 2O tempo passa, mas o antigo Presidente da República não esquece a prisão preventiva de José Sócrates. E promete “bater-se” pelo combate ao que considera ser uma “infâmia”. Mário Soares, histórico do PS, diz-se fora das lutas políticas, mas sente o dever moral de lutar contra a “injustiça de ver um homem “preso sem nunca ter sido julgado”. “O meu dever é escrever. E não estar na luta política. No entanto, por isto ainda me vou bater”, realçou Soares, em Lisboa, à margem da apresentação de um livro.

A luta política de Mário Soares está encerrada, segundo o próprio afirmou aos jornalistas, nesta quinta-feira em Lisboa, à margem da apresentação de um livro do jornalista Mário Mesquita – em que o fundador do PS é o principal protagonista.

Porém, há uma que o antigo Presidente da República não deixará de travar: a luta pela liberdade de José Sócrates, contra uma prisão preventiva que o antigo chefe de Estado já criticou duramente.

“O meu dever é escrever e não estar na luta política. No entanto, por isto ainda me vou bater”, disse Mário Soares, que se referia à prisão preventiva de Sócrates, que voltou a apelida de “infâmia”.

“Porque é que há um juiz capaz de dizer que ele merece estar preso, sem nunca ter sido julgado? Não é aceitável”, reforçou o histórico do PS, que usara o mesmo discurso quando visitou o ex-primeiro-ministro no Estabelecimento Prisional de Évora.

Caso José Sócrates se mantenha detido, Mário Soares prometeu regressar àquela prisão, de novo para visitar o antigo secretário-geral do PS.

Na apresentação deste livro, Mário Soares fez um olhar sobre o país e a Europa, considerando que há mudanças.

“A Grécia está a mudar e nós também temos de o fazer. E rapidamente, em Portugal”, afirmou.

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