A isto junta-se “um Governo a governar de costas para o povo, subserviente a interesses da troika”, sendo fundamental “colocar um ponto final no ciclo vicioso”, defende o movimento.
“Espaço para a mudança”
Para que esse “ponto final” seja escrito, “os portugueses vão sair à rua para mostrar que o povo é quem mais ordena”, lembra João Gustavo, aludindo à manifestação convocada para 2 de março: “o convite que fazemos a todos os cidadãos que vivem e trabalham em Portugal é o de expressar no dia 2 de Março não só o seu descontentamento, mas também uma enorme vontade de parar este rumo e abrir um espaço para uma efetiva mudança que sirva os interesses do povo”.
Realçando que “um relógio parado acerta mais nas horas que o ministro das Finanças acerta nas previsões económicas”, o ativista juntou-se ao grupo de cidadãos que foram esperar a troika ao aeroporto, demonstrando que “os portugueses não são figurantes num filme cujo guião é feito em gabinetes da União Europeia”.
João Gustavo foi o porta-voz do movimento ‘Que se lixe a troika’, na receção efetuada no aeroporto, mas quem a PSP identificou e questionou foi Nuno Ramos de Almeida.
A manifestação de 2 de março está convocada para mais de 40 cidades, incluindo algumas no estrangeiro.