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Quais os sintomas da apendicite e como prevenir a doença?

Quais são os sintomas da apendicite e como posso prevenir a doença?

A apendicite é uma doença que afeta cerca de sete por cento da população a nível mundial e que costuma surgir entre os 15 e os 30 anos. No entanto, pode ocorrer em qualquer idade, embora seja muito rara antes dos dois anos. O tratamento, por regra, passa por uma intervenção cirúrgica. Conheça os sintomas da apendicite e como a prevenir.

Uma apendicite é a inflamação do apêndice, devido a um bloqueio da passagem. Esse bloqueio começa a provocar dor, primeiro ligeira, mas que vai aumentando. Se a inflamação não for tratada, o apêndice pode rebentar.

A dor de barriga é assim o grande sintoma da apendicite. Mas já foi identificado o ‘circuito’ desta dor. Por regra, começa em redor do umbigo, alargando para a parte inferior direita da barriga após algumas horas. O movimento também faz aumentar a dor.

Outros sintomas da apendicite são a falta de apetite, prisão de ventre ou diarreia, febre, alteração da cor das fezes, náuseas, vómitos, apatia, mal-estar geral e, num cenário mais grave, o colapso do aparelho digestivo.

Assim, se começar a sentir dores muito fortes no lado direito ou na parte mais baixa do abdómen, procure de imediato assistência médica.

O tratamento da apendicite implica uma intervenção cirúrgica por laparoscopia, com o doente a ter de ficar entre 24 a 48 horas internado. As cicatrizes dessa operação são quase impercetíveis.

Como prevenir a apendicite?

Sabendo assim que a apendicite é uma inflamação do apêndice, um órgão composto por glóbulos brancos que está ligado ao intestino grosso, torna-se essencial evitar comidas gordurosas e pobres em fibras, que prejudicam todo o sistema digestivo.

Alimentos que estimulem a produção de gases ou que forcem o intestino também são de evitar, pois o organismo vai gastar mais energia para a digestão, tornando mais provável o surgimento de uma inflamação.

O primeiro passo para prevenir uma apendicite passa por manter uma alimentação rica em fibras, com muitas verduras, legumes e fruta.

Ingredientes naturais e com pouca gordura e calorias ajudam a uma digestão mais eficiente, deixando o sistema digestivo menos sobrecarregado.

Produtos ricos em zinco, como leite, iogurte, espinafres, sementes de linhaça, feijão e frango, favorecem a digestão, pelo que este mineral deve marcar presença em todas as refeições.

Devem ser evitados os produtos que irritam o sistema digestivo, como condimentos mais fortes, bebidas alcoólicas, café e comidas gordurosas.

As refeições devem ser tomadas com calma, com a comida devidamente mastigada, o que também vai ajudar a uma melhor absorção dos nutrientes.

Essas refeições devem ser espaçadas, para que o organismo possa fazer a digestão e de seguida recuperar desse processo. O indicado é comer de três em três horas, intervalando as refeições principais (pequeno-almoço, almoço e jantar) com pequenos lanches.

Por fim, evite dormir logo a seguir à refeição. Isto porque o organismo, ao induzir o sono, trabalha de forma mais lenta, o que irá prejudicar a digestão.

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