A PSP de Lisboa defende a retirada das pedras da calçada junto à Assembleia da República, para evitar que se transformem em arma de arremesso, nas manifestações. O Comando Metropolitano vai tentar agendar uma reunião com os responsáveis da Assembleia, adianta a agência Lusa.
As manifestações junto à Assembleia da República terminam, por diversas vezes, em confrontos entre cidadãos e forças policiais. Nesse sentido, o Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia Segurança Pública (PSP) considera que devem ser tomadas medidas preventivas.
A remoção das pedras da calçada junto ao Parlamento é uma dessas medidas defendidas pela PSP, que pretende que junto à Assembleia da República seja colocado outro tipo de piso. Assim, o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa irá solicitar uma reunião, para apresentar a ideia, de acordo com a agência Lusa, que cita fonte policial.
Na última manifestação, em dia de greve geral, registaram-se confrontos entre as forças de segurança e alguns cidadãos, sendo que foram arremessadas pedras retiradas da calçada. A PSP avançou com uma carga policial, com recurso ao Corpo de Intervenção.
O balanço desta carga foi 48 feridos, sendo que 21 são agentes da PSP, quase todas vítimas do arremesso de pedras, que estão colocadas junto às escadarias da Assembleia da República.
A PSP pretende que esta situação não se repita e vai propor um pavimento que não se torne em arma de arremesso.