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PS chama Jorge Coelho para uma “colaboração” eleitoral “sem cargos”

jorge coelho 210jorge coelhoJorge Coelho está de regresso ao PS, um ano após deixar a Mota-Engil. O antigo ministro garante não “precisar de cargos” e assegura que não quer ser “dirigente nem candidato”. Com as eleições europeias à porta, pretende apenas “ter participação cívica”.

O PS faz regressar um dos ‘filhos pródigos’ em vésperas das eleições europeias. Jorge Coelho, um dos políticos mais influente na era do ‘guterrismo’, vai ajudar o líder António José Seguro a compor as listas e a pacificar o partido.

“O secretário-geral do PS desafiou-me para dar a minha colaboração”, explicou-se Jorge Coelho, citado pelo Público, acrescentando: “tenho experiência suficiente para não precisar de cargos”.

Como não precisa de “cargos”, o ministro do Equipamento Social à data da queda da ponte de Entre-os-rios assegurou que vai apenas “dar colaboração” ao PS por vontade de “ter participação cívica”.  “Não sou dirigente nem candidato. Gosto de ter participação cívica”, frisou Jorge Coelho, citado pelo I.

Este regresso ao PS já tem “uns dez dias, com interrupções” por causa da vida profissional, e vai permitir ao histórico socialista participar na organização da Convenção Novo Rumo, agendada para 17 de maio e que será “muito importante para encontrar políticas e protagonistas credíveis para alterar a actual situação do país”.

A convenção foi agendada para a data que, simbolicamente, representa a saída da troika e que antecede em pouco dias as eleições europeias, marcadas para 25 de maio.

A ‘explosão’ mediática de Jorge Coelho deu-se em 2001, quando, numa intervenção dirigida ao então bastonário da Ordem dos Advogados, afirmou que “quem se mete com o PS leva!”

Depois de deixar a política, exerceu o cargo de presidente executivo na construtora Mota-Engil, da qual saiu há cerca de um ano.

De acordo com o Negócios, Jorge Coelho tem participado ativamente em várias reuniões com as federações distritais, apelando à unificação do partido em torno de Seguro antes das eleições europeias.

O Público salienta que o antigo ministro socialista teve também um papel fundamental quando, em fevereiro do ano passado, António Costa se colocou no terreno para desafiar a liderança de António José Seguro.

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