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Protestos contra demolição de bairro na Amadora levam mulher ao hospital

ambulanciaAs manifestação contra a demolição do Bairro de Santa Filomena, com invasão da Câmara Municipal da Amadora, levou uma pessoa ao hospital, que foi assistida nas urgências do hospital de Amadora e Sintra. Segundo o CM, a mulher ficou ferida na cabeça devido a uma ação da Polícia de Segurança Pública (PSP).

A ação de protesto na Câmara Municipal da Amadora, ontem, provocou um ferido: uma mulher de 30 anos teve de ser assistida no Hospital Fernando da Fonseca, após uma intervenção policial.

De acordo com o Correio da Manhã, a mulher deu entrada nas urgências, em virtude de uma ação da PSP, que tentava pôr cobro a uma manifestação naquele município, contra a demolição do Bairro de Santa Filomena.

Cerca de meia centena de moradoras não se conformam com a decisão de demolir o bairro e transmitiram o seu sentimento, nas instalações daquela câmara. No entanto, a pedido do município, a polícia foi chamada ao local, para repor a ordem. Da intervenção da PSP, resultou aquele ferido.

O Bairro de Santa Filomena deverá ser demolido, por decisão da Câmara Municipal da Amadora. Os moradores estão revoltados e não querem deixar as suas habitações no bairro social. Inconformados com a decisão da câmara municipal, juntaram-se e partiram para o protesto.

De acordo com declarações prestadas por um dos moradores à agência Lusa, não houve qualquer intenção de provocar distúrbio no edifício do município da Amadora, sendo que o único objetivo foi manifestar indignação.

Os moradores daquele bairro pretendiam de modo “pacífico” levar a cabo uma tentativa de “renegociar” o direito de realojamento. Em causa estará, segundo o morador Daniel Barros, a solução que a vereadora da câmara municipal com o pelouro da habitação, Carla Tavares, encontrou: quem não tiver direito a ser realojado deve regressar à sua terra.

A Câmara da Amadora terá manifestado, através desta vereadora, disponibilidade para suportar as despesas da viagem, algo que os moradores contestam, já que pretendem alternativas.

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