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Problemas com o sistema ‘sentinel’ atrasam Elisabete Jacinto

O começo da participação de Elisabete Jacinto no Africa Eco Race não correu exatamente como a piloto portuguesa desejava, já que um problema no sistema ‘sentinel’ do MAN TGS da equipa Bio-Ritmo acabou por atrasar a equipa no percurso de 92 quilómetros que ligou Ameziane a Merada, em Marrocos.

Elisabete acabou por ser quinta nos camiões, demorando 1h13m34s para completar a tirada, a 10m47s do primeiro classificado na categoria T4, o holandês Gerard de Rooy, aos comandos de um Iveco,

“As especiais feitas no norte de Marrocos são sempre as mais complicadas porque os caminhos são muito justos e torna-se difícil circular com um camião. No entanto, em termos de percurso, conseguimos ultrapassar todas as contrariedades que nos apareceram. Apesar de tudo tivemos um percalço que nos atrasou bastante. Estávamos a imprimir um bom ritmo e conseguimos aproximar-nos do Tomecek, que partiu à nossa frente”, explicou Elisabete Jacinto.

“ Quando finalmente apareceu uma oportunidade para o ultrapassar percebemos que não tínhamos o sistema ‘sentinel’ a funcionar. Andámos muito tempo no pó do dele e acabámos por perder muito tempo devido a esta falha”, contou ainda a piloto do Montijo, que ocupa a 16ª posição tabela conjunta auto/camião.

Esta quarta-feira disputa-se a segunda etapa, entre Dar Kaura e Agdal. Uma especial de 443 quilómetros espera os concorrentes, e terá uma grande variedade de terrenos, destacando-se as passagens de dunas, pistas rápidas e caminhos de terra. O dia começa com uma aproximação ao Erg Chebbi, onde os concorrentes vão encontrar as primeiras dunas desta corrida. A travessia do Oued Draa também será um dos pontos altos da jornada.

Fotos: AIFA/Jorge Cunha

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