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Privatização dos CTT: Presidente assegura que processo “arranca formalmente neste trimestre”

À empresa pública não devem faltar interessados, dados os resultados hoje apresentados. Apesar da crise em que o país vive, os CTT registaram um aumento dos resultados operacionais em 2012 e a queda nos lucros face a 2011, de 9,1 por cento, não esconde o essencial: a empresa teve um lucro de 50,7 milhões de euros no ano passado.

Dentro dos serviços prestados, o correio, responsável por dois terços da atividade dos CTT, foi o mais penalizado. “A par das pressões estruturais sobre o setor (impacto do uso de novas tecnologias de comunicação) e do ambiente económico adverso, a liberalização gradual do mercado e a pressão para a redução de gastos nos grandes clientes empresariais estiveram na base da redução dos rendimentos”, justificou o presidente.

A privatização vai ainda ocorrer num contexto de reforço da internacionalização, sendo de destacar o crescimento verificado em Moçambique, onde a operação aumentou 42 por cento no ano passado.

Francisco de Lacerda explicou ainda a redução dos funcionários (de 13.836 em 2011 para 13.167 pessoas no ano passado) para negar que a empresa tenha recorrido aos despedimentos. Essa redução foi obtida, revelou, em grande parte com a reforma dos funcionários mais antigos, a par da cessação de contratos a termo.

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