O JP Morgan vai assessorar o Governo na privatização dos CTT, a par da Caixa BI. O Público avança que a escolha, já confirmada pela Parpública, deve-se ao acordo com o banco norte-americano para a renegociação dos contratos de risco – ‘swaps’ – contratualizados por empresas públicas.

A Parpública, ‘holding’ que gere as participações do Estado, já tornou oficial: os bancos que vão assessorar o Governo na privatização dos CTT são a Caixa Banco de Investimento e a JP Morgan. Na mesma nota, a ‘holding’ estatal refere que a assessoria jurídica será entregue à Vieira de Almeida e Associados.

Segundo o jornal Público, a JP Morgan venceu a corrida pelo único lugar disponível – a Caixa BI estaria confirmada como assessora financeira desde o início – aos suíços UBS por ter aceite renegociar as ‘swaps’ detidas por empresas públicas. Os polémicos contratos de risco de crédito apresentavam perdas para o Estado no valor de 400 milhões de euros.

No sábado, o Governo chegou a acordo com o banco norte-americano para renegociar os contratos detidos por empresas públicas, segundo revelou o Expresso. Hoje, o Público adianta que esse acordo foi fundamental para o JP Morgan ser o escolhido para a privatização dos CTT, ao invés da UBS.

A Parpública salientou, no comunicado que confirma a escolha dos assessores, que foram “consultadas 12 instituições financeiras e 12 escritórios de advogados”. A ‘holding’ do Estado detém a totalidade do capital dos CTT, cujo processo de privatização, depois de adiado por três meses, tem arranque previsto para este segundo trimestre de 2013.