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Presidente da Raríssimas tentou solução… ilegal

A presidente da Raríssimas deixa o cargo, depois de ter proposto ao ministro uma suspensão temporária. Acontece que essa solução seria ilegal. Paula Brito e Costa pediu a Vieira da Silva para regressar depois de concluídas as investigações, mas os estatutos das IPSS não preveem um afastamento nesses moldes. Assim, sai contrariada. E revoltada.

Contrariada e revoltada. Paula Brito e Costa acaba por deixar a Raríssimas, depois de tentar junto do ministro da tutela, Vieira da Silva, uma suspensão temporária do cargo, o que seria ilegal, já que chocaria com os estatutos das IPSS.

A explicação foi dada pela própria, que em declarações ao Expresso revela que a sua saída estava a ser discutida desde ontem.

Paula Brito e Costa revela que fez um pedido ao ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, para que o afastamento fosse temporário.

“Pedi-lhe a suspensão temporária de funções enquanto estivessem a decorrer as investigações, porque temos 300 meninos por dia na Raríssimas de quem é preciso cuidar. Esta opção foi estudada pelo gabinete, mas não existe a figura da suspensão temporária no quadro das IPSS e, portanto, saio”, conta, ao Expresso.

Refira-se que a Raríssimas perdeu, em maio, o vice-presidente, sendo que o social-democrata Ricardo Baptista Leite, que iria ocupar o cargo, recuou, depois de assistir à reportagem da TVI.

A saída de Paula Brito e Costa era esperada. E por isso surpreende que a dirigente tenha tentado permanecer no cargo. Paula Brito e Costa fala em “cabala”.

Também o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que acumulou o cargo de consultor da Raríssimas, apresentou a demissão.

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