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Preços da casas sobem 10 por cento no 3.º trimestre mas vendas caem 0,2 por cento, diz INE

O Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 10,3 por cento e a venda de casas diminuiu 0,2 por cento no terceiro trimestre de 2019, face ao período homólogo do ano anterior, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

No terceiro trimestre deste ano, o IPHab registou um aumentou em termos homólogos de 10,3 por cento, superior em 0,2 pontos percentuais face ao observado no trimestre precedente.

Nas duas categorias de habitações (existentes e novas), o INE assinala que os preços das habitações existentes cresceram 10,6 por cento, acima do ritmo de subida dos preços das habitações novas que foi de 9,3 por cento, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os preços das habitações existentes aumentaram a um ritmo superior ao das habitações novas, 10,6 por cento e 9,3 por cento, respetivamente.

O IPHab aumentou 1,2 por cento entre o 2.º e o 3.º trimestre deste ano, o mais baixo ritmo de crescimento dos últimos quatro trimestres, com taxas de variação de 1,4 por cento e 0,3 por cento, respetivamente, para as habitações existentes e novas.

O INE refere também que no 3.º trimestre deste ano, a taxa de crescimento média anual do IPHab foi 9,8 por cento, o que se traduz num acréscimo de 0,5 pontos percentuais face ao trimestre anterior, com o aumento dos preços das habitações existentes a situar-se em 10,1 por cento, mais intenso que o verificado no caso das habitações novas (8,5 por cento).

Os dados do INE revelam ainda, que entre julho e setembro de 2019, foram transacionadas 45.830 habitações, o que representa uma redução de 0,2 por cento comparativamente com o mesmo trimestre de 2018.

Das transações realizadas, 85,2 por cento respeitaram a habitações existentes, perfazendo um total de 39.054 unidades, mais 0,2 por cento face ao 3.º trimestre de 2018. A redução observada no número de transações no trimestre deveu-se às habitações novas, com uma variação homóloga de -2,5 por cento.

O número de transações entre o 2.º e o 3.º trimestre aumentou 7,6 por cento (-2,8 por cento no trimestre anterior), evolução comum a ambas as categorias, com variações de 11,0 por cento e 7,0 por cento nas habitações novas e existentes, respetivamente.

O valor das habitações transacionadas aproximou-se dos 6,5 mil milhões de euros no 3.º trimestre deste ano, mais 3 por cento na comparação com idêntico período do ano passado.

No trimestre em análise observou-se uma subida homóloga de 3,5 por cento no valor das transações das habitações existentes, para 5,2 mil milhões de euros e um aumento de 0,9 por cento no valor das habitações novas, para 1,3 mil milhões de euros.

De acordo com o INE, em relação ao trimestre anterior, o valor das transações de alojamentos, no 3.º trimestre deste ano, subiu 6,6 por cento interrompendo três trimestres consecutivos de queda em cadeia.

O crescimento no valor das transações foi extensível a ambos os tipos de habitações, 7,0 por cento, no caso das habitações existentes e 4,8 por cento nas habitações novas, realça o INE.

Entre julho e setembro de 2019, transacionaram-se 15.489 habitações na Área Metropolitana de Lisboa e 13.302 na região Norte, que no seu conjunto representaram 62,8 por cento do total de transações.

No 3.º trimestre de 2019 observou-se um aumento homólogo do número de transações na Região Autónoma dos Açores (23,1 por cento), no Alentejo (11,3 por cento), no Centro (11,0 por cento) e na Região Autónoma da Madeira (0,6 por cento).

O Algarve registou, pelo quarto trimestre consecutivo, uma redução no número de transações, fixando-se em -10,0 por cento.

Também a Área Metropolitana de Lisboa e a região Norte apresentaram taxas de variação negativas pelo segundo trimestre consecutivo, de -4,3 por cento e -2,9 por cento, respetivamente (-9,4 por cento e -9,2 por cento, pela mesma ordem, para o 2.º trimestre de 2019).

Entre julho e setembro de 2019, a Região Autónoma dos Açores (33,0 por cento), o Centro (23,6 por cento), o Alentejo (10,0 por cento), o Norte (5,8 por cento) e o Algarve (0,6 por cento) registaram um aumento homólogo do valor das habitações transacionadas.

A Área Metropolitana de Lisboa (-3,2 por cento) e a Região Autónoma da Madeira (-2,8 por cento), apresentaram variações negativas. Com este registo, a Área Metropolitana de Lisboa, tornou-se a primeira região desde o primeiro trimestre de 2016 a apresentar uma taxa de variação homóloga negativa no valor das transações em dois trimestres consecutivos, refere ainda o INE.

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