Economia

Preço das casas em Portugal sobe 5,8 por cento durante o ano da pandemia

Com esta subida, o preço da habitação situa-se nos 2.181 euros/m2. Vila Real (26,4 por cento), Viseu (13,9) e Braga (13,7) lideram as subidas. Preços continuam a subir no Porto (5,2 por cento) e Lisboa (1,3) .

O preço das casas em Portugal subiu 5,8 por cento num ano, em março de 2021 face ao mesmo mês do ano passado, um período marcado pela chegada da pandemia da Covid-19 ao país. Segundo o índice de preços do idealista, no final do mês de março deste ano, comprar casa tinha um custo de 2.181 euros por metro quadrado (m2). Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 1,6 por cento. 

Todas as regiões assistiram a um aumento de preços nos últimos 12 meses com a exceção do Alentejo onde desceram 2,3 por cento. Por outro lado, a maior subida foi registada na Região Autónoma da Madeira (13,4 por cento), seguida pelo Centro (8,5 por cento) e Norte, onde os preços aumentaram 7,7 por cento. Seguem-se o Algarve (6 por cento), a Área Metropolitana de Lisboa (3) e a Região Autónoma dos Açores (2,6 ). 

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.098 euros por m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (2.387 euros por m2), Norte (1.850 euros por m2) e Região Autónoma da Madeira (1.775 euros por m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (1.013 euros por m2), o Alentejo (1.023 euros por m2) e o Centro (1.128 euros por m2), que são as regiões mais baratas.  

Dos distritos analisados, os maiores aumentos tiveram lugar em Aveiro (15,6 por cento), Ilha da Madeira (13,5 por cento), Vila Real (13,4 por cento), Braga (11,9 por cento), Setúbal (8,9), Coimbra (8,4 ), Porto (8,2), Viseu (7), Faro (6 ) e Ilha de Porto Santo (5,7).  

Seguem-se na lista Bragança (4,9 por cento), Lisboa (3,5), Santarém (3,2), Leiria (3), Viana do Castelo (3), Castelo Branco (2,6 ), Ilha Terceira (2,1) e Ilha de São Miguel (0,3 por cento). 

Por outro lado, desceram em Portalegre (-9,2 por cento), Guarda (-3,1), Évora (-2,7) e Beja (-2,2 por cento). 

De referir que o ranking dos distritos mais caros continua a ser liderado por Lisboa (3.438 euros por m2), seguido por Faro (2.387 euros por m2) e Porto (2.170 euros por m2). Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (627 euros por m2), Portalegre (661 euros por m2), Castelo Branco (714 euros por m2) e Beja (770 euros por m2).  

Os preços aumentaram em 16 capitais de distrito, com Vila Real (26,4 por cento) a liderar a lista. Seguem-se Viseu (13,9), Braga (13,7), Coimbra (11,2), Aveiro (11), Setúbal (8,6 ), Funchal (8,2), Castelo Branco (7,9), Guarda (7,4) e Bragança (6,3). As subidas menos acentuadas foram registadas em Leiria (5,6), Porto (5,2), Faro (5,1), Viana do Castelo (2,9), Évora (1,6) e Lisboa (1,3 ). 

Por outro lado, os preços desceram em Portalegre (-24,5 por cento), Beja (4,5 por cento), Ponta Delgada (-0,6 por cento) e Santarém (-0,5 por cento). 

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 4.773 euros por m2. Porto (2.978 euros por m2) e Funchal (1.991 euros por m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente.

Já as cidades mais económicas são Portalegre (648 euros por m2), Guarda (679 euros), Beja (759 euros) e Bragança (786 euros por m2). 

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