A permanência de Portugal na Zona Euro é defendida por 70 por cento dos portugueses, segundo um estudo da Eurosondagem para o Instituto Europeu, divulgado pela agência Lusa. No entanto, apenas metade vê benefícios na adesão de Portugal à União Europeia. Ou dado relevante: um em cada três entrevistados concorda com o plano de austeridade determinada por Bruxelas, através do plano de resgate financeiro.

Um estudo da Eurosondagem sobre Portugal e a Europa, trabalho realizado para o Instituto Europeu, da Faculdade de Direito de Lisboa, indica que sete em cada dez portugueses pretende ver Portugal na Zona Euro.

Confrontados com a questão ‘Portugal deverá continuar no euro?’, 70 por cento afirmou que sim, sendo que 20 por cento é contra a permanência do país na moeda única.

No entanto, quando confrontados com uma questão relacionada com o posicionamento de Portugal na Europa, verifica-se que somente 50 por cento defende que a permanência do país na União Europeia foi benéfica, sendo que igual percentagem acha que há excesso de dependência de Bruxelas.

Este estudo divulgado pela agência Lusa revela ainda que um terço da população (36,5 por cento) concorda com a austeridade determinada pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, ao abrigo do plano de resgate a Portugal.

Os dados desta sondagem serão apresentados num congresso internacional alusivo aos 25 anos da adesão pode Portugal à CEE (Comunidade Económica Europeia), hoje União Europeia. O congresso arranca hoje, em Lisboa.